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sábado, 9 de julho de 2011

Bolhas


Eu crio pequenas vidas, transparentes.
De todos os tamanhos, todas circulares.
Eu crio pequenas partes do meu complexo.
Idas, para um atalho num céu azulado.

São todas simples, como este verso.
Que voam para onde o vento, assopra.
As cores são como humor vivem sorrindo.
São delicadas e leves. São simples.

Podem voar, entre as nuvens.
Surpreender, com simplicidade.
Ser admiradas, admirando.
Um simples ato as cria. Dando liberdade.

Manchando este verso, com álcool.
Bolhas voam, por entre as folhas.
Voam todas feitas de assopro.
Transparentes, leves e livres.

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